11 de jan. de 2012

Eu te amo e odeio também


Aconselho ler essa postagem ouvindo a música da Demi Lovato.





Alguém por um acaso já parou para pensar quantas vezes ao dia sabemos de casais de namorados, ficantes ou casados mesmo que brigam sem nem existir um motivo plausível para tanto alarde?
E não pense que você por ser solteiro e não ter alguém para implicar e tirar seu sossego e de receber telefonemas, e-mails ou SMS avisando que seu amigo (a) brigou com o amado (a). As brigas são realmente sem fundamentos?


No inicio quando tudo é um mar de rosas e o céu repleto de estrelas, a relação começa assim, “Há muito tempo não provo o gosto da tua boca. Esses dias sem você me vi perdido, sem direção. Você é o meu Norte, meu porto seguro, onde ancorei e queimei todos meus navios.
Depois que a relação perdurou para um mês de convívio, já fica aquela situação de insegurança, achando que outro (a) pode pintar na área e estragar o romance. E começa as brigas por ciúmes.

Versão ele: “Você pensa que eu não vi o jeito que aquele cara olhou pra você? Continue dando mole assim e ele consegue".

Versão ela: “Incrível como vocês homens não sabem nem disfarçar para olhar um rabo de saia, e da próxima vez quando receber chamadas da outra, ao menos tenha respeito pela pessoa aqui e atenda bem longe de mim, porque se eu pegar, você vai ver a onça que existe dentro de mim”.

Chega à fase do casamento, onde as brigas já não apimentadas como as do começo do relacionamento. Sim, porque antes, quando brigavam faziam as pazes em um motel porque diziam que o nervosismo instigava a excitação e terminavam transando. Quando se é casado, já afirmam as pesquisas que as brigas são por motivos tão banais que dá até tédio, e assim por consequência não vem a vontade de ir pra canto nenhum transar.

Uma pesquisa feita com 3 000 britânicos concluiu que os casais brigam por volta de 10 minutos por dia e em média 312 vezes por ano. Encomendado por uma empresa de vendas on-line, o estudo descobriu também que a maioria das brigas tem motivos banais, como entupir o ralo do chuveiro com cabelo, esquecer as luzes da casa ligadas e zapear a televisão.
E os motivos por que os casais brigam vão de um extremo a outro:
  • De uma extremidade: POR UM NADA;
  • Na outra extremidade: Por tudo!
1. ENGOLIR SAPO FAZ PARTE
Uma das principais características das relações dos dias de hoje é que estamos priorizando apenas o que nos dá prazer, evitando percalços inerentes a qualquer história amorosa. Como ninguém é perfeito, é lógico que os conflitos não demoram a aparecer. É o que afirma o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, autor do livro O Amor Líquido. Segundo ele, “queremos tudo para ontem e de preferência sem dores de cabeça”.
“Não é fácil dividir a vida com alguém que certamente terá hábitos diferentes dos seus e uma outra personalidade. Sem flexibilidade e uma certa dose de paciência, a tendência é haver muitas discussões”, diz Andréa Seixas Magalhães.
Nas minhas relações anteriores as brigas eram direcionadas apenas ao ciúme. Coisa de 10 minutos de bate boca e depois tudo normalizava. Nos dias atuais, com a minha namorada é tudo muito diferente. Antes fosse briguinha por coisas fúteis, mas não é! Já brigamos feio, pra valer mesmo, coisa que parecia terminar em guerra sangrenta sem exageros a parte. E sobre a questão de quanto tempo durou a guerra. Diria que chegava a ser o dia inteiro, através de celular, mensagens, sms, e-mails, e quando nos encontrávamos a coisa partia para o romance, erotismo e concluíamos na cama como se nada houvesse acontecido. E a felicidade reinava repleta de carinhos, atenção e muito amor.
O que vale mesmo nessa guerra do sexo é deixar prevalecer o mais importante que é o sentimento que une você a outra pessoa. Briguinhas vez ou outra até que é bom, dá uma sacudida na relação para afastar o tédio. Procurem conversar sempre para que as afinidades estabeleçam a ordem na relação. Eu ainda afirmo que, antes e depois de fazer amor com a pessoa que você ama, sonha e deseja todos os dias, ainda é o melhor remédio. Mesmo que ela tenha uma personalidade maluca, e a sua pior ainda. Também tendo em vista que ela tenha manias que você até hoje tenta suportar, e que não adianta você ser contra o tipo de roupa que ela adora com aqueles decotes provocantes. Não adianta reclamar do tal amigo que vive ligando para ela pedindo apoio e etc. Enfim, ou você se alia e engole os sapos sem reclamar, ou mais brigas virão.

E aí? Vamos tolerar também a toalha molhada esquecida em cima da cama. A tampa do vaso que se esquece de baixar. E que esquecer datas importantes como aniversário de casamento não é o fim do mundo. Vamos tolerar tudo em nome do amor.

Obs: O titulo da postagem se deve a “ela”. Ela diz que o nosso amor é comparável aos dois cães que eu alimento, o “eu te amo” e o “eu te odeio”. Tem os dias que o eu te odeio é mais alimentado, daí e osso duro pra roer.
" No domingo, você foi para casa sozinho
Havia lágrimas em seus olhos
Eu liguei para o seu celular, meu amor
Mas você não atendeu
O mundo pode ser nosso se quisermos
Podemos tomá-lo se você pegar a minha mão
Não há volta agora
Tente talvez entender"  (Give your heart break - Demi Lovato)
fontes:
Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos
Zygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2004.

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