19 de jul. de 2010

Assim, o Para Sempre e Um Dia vai ganhar o sentido certo.



A música Fascinação, na voz de Elis Regina, era tema de João e Carolina e fez grande sucesso entre o público.
                          Antes                                                                   Depois

Atílio (Dennis Carvalho), um comerciante local com ascendente carreira política. João Maciel não se conforma, tenta ainda uma aproximação com Carolina e, sem sucesso, acaba agredindo-a, o que os afasta ainda mais. O triângulo amoroso formado por esses três personagens é o conflito principal de O casarão.
- Quarenta anos depois, em 1976, Carolina (agora representada por Yara Cortes) mantém ainda grande vitalidade, apesar da idade avançada. De longe, ela acompanha o sucesso de João Maciel, recortando os jornais que informam sobre as andanças do artista. Por outro lado, Atílio (vivido agora por Mário Lago) está acometido por doenças da velhice e bastante abalado pela perda de seu prestígio na cidade, vivendo das lembranças de um passado distante. O personagem é a imagem do casarão, condenado à destruição pela chegada dos novos tempos. 

Já João Maciel (interpretado agora por Paulo Gracindo), mostra-se ainda em pleno vigor e mantém o mesmo idealismo dos 20 anos, embora não disfarce certo amargor diante da realidade. Boêmio inveterado, casara-se cinco vezes, mas conserva uma fantasia em relação à Carolina. Sua volta a Sapucaí significa o reencontro com um passado mal resolvido. Depois de muitos desencontros ao longo da trama, e com a morte de Atílio, Carolina e João Maciel finalmente realizam o sonho de ficar juntos.
- A cena do último capítulo da novela, gravada na Confeitaria Colombo, na cidade do Rio de Janeiro, está entre as mais belas da teledramaturgia brasileira. Ao chegar um pouco atrasada ao local, Carolina pergunta: “Te fiz esperar muito?”. E João Maciel responde: “Só 40 anos”, numa referência ao encontro marcado com a amada quando jovens, no qual ela nunca apareceu, sem coragem de romper com a família por causa de seu amor.
A vida imita a arte. Em décadas passadas o amor era imortal, porém nos dias de hoje nas novelas basta um capitulo e o mocinho se apaixona novamente e vice versa.
Será que os corações são volúveis, amores descartáveis?



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