13 de jun. de 2010

Me dê razão mas não me dê escolha

“Saber amar é ser jovem e vivaz e, ainda assim, servir-se da ciência de Freud. Um dia, pegue seu amor e dê vida ao clichê de contemplar a lua cheia e as estrelas num lugar deserto, pelo para-brisa do carro. Quando você realizar, estará contradito diante de toda pompa que o universo pode oferecer. O que há de ser maior que esses dois miúdos e cintilantes prazeres?”
























Esse vídeo tem cenas curtissimas do filme e no final a música Same mistake CASO NAO APAREÇA AQUI,CLICA NO VÍDEO PARA VER DIRETO NO YOUTUBE

Eu tenho um filme(P.S EU TE AMO) que ainda não assisti na íntegra, e já faz muito, mas muito tempo. Dizíamos que iríamos assisti-lo juntos. Mas o filme ficou, ela não. Para vocês terem idéia, eu não sabia que uma das músicas faz parte da trilha sonora dele. Foi surpresa. Porque a música tem uma história, um momento...Um amor. O amor acabou, mas a música ainda não se tocou que não pode tocar mais.

É fácil exorcizar uma pessoa do nosso passado. Difícil é levar embora junto com ela “as músicas”. Principalmente aquela que marcou pra valer a relação.
Aconteceu que a tal música rolou sem escolha no momento errado. E não poderia ter sido diferente a minha reação. E ser arrebatado para o lado dela. E não adianta tentar querer ser imaturo e chamá-la de bruxa ou sei lá o que. A única coisa que ela tinha de bruxa, era o bruxismo (ranger os dentes enquanto dormia). De resto, ela é maravilhosa. Foi quando uma amiga falou pouco, mas falou tudo. Ela me disse que o único jeito de amenizar a lembrança até ela findar a respeito da música e o que ela traz junto, seria deixar a música para outro. Colocar outro em meu lugar. E resolver a situação de uma forma mais madura. Quando falei que, não temos mais contato nenhum. Ela me fala... “cartas”, envie cartas, nada de e-mails ou mensagens virtuais. A idéia até pareceu boa. Mas eu e ela sabemos que, nesse momento não queremos ver a cara um do outro. Como diz aquela parte da musica “E talvez um dia nós nos encontremos e iremos conversar e não apenas falar”. O alívio será sentido.
Quando se ama, deixamos a pessoa livre e desejamos muita felicidade também. E sendo assim, eu e ela estaremos prontos para nos apaixonarmos de novo (por outra pessoa)
Eu fui embora e levei tudo de mim. Acredite, sei que dessa vez não houve razão pra você chorar. Não pense que fui embora por não suportar teus perfumes franceses e adocicados, e todos os dias me despertando com chuva de beijos. E também não fui embora pelo teu ciúme bobo ou das tuas desconfianças infantis.

Sei que procurou desabafos em ombros de amigas. Sei que clareou um pouco a cabeça. Começou a se alimentar direitinho. Só não sei se que livro anda lendo ultimamente. Ah, não se esqueça de apagar as luzes do abajur. E também que o mundo anda sacana e hostil, logo não deixa ninguém te machucar, ok?

Espero que cuide de você por mim. Foi perfeita nossa última noite, e foi perfeito nosso último beijo.  Eu soube que aguentou firme as cruéis noites de solidão. Levo comigo seu coração, eu sei. Mas vou com saudades. Só não pense que fui por não te amar.

P.S: A minha sorte é que a fofita é uma raridade de relacionamento em minha vida.Tem uma paciência incrível comigo. E ainda me dá colo quando tenho recaídas (lembrar da bruxinha), e fica do meu lado apoiando e tentando me ajudar. (não é a toa que ela faz psicologia) Eu dizia que era para-raio de mulheres complicadas, loucas e encrencas. Daí surge uma que é o oposto de todas que já conheci. Ela é certinha(certinha até demais, já falei pra ela relaxar), centrada, inteligente, simples, batalhadora, linda por natureza(nem precisa ficar usando maquiagens demais). Parece uma menina(apesar de já ter seus 29 anos), tem um gosto musical excelente, é branquinha (guti guti), e já me disse que “EU NÃO PRESTO”, mas me adora mesmo assim. E ficamos nessa de “te adoro”, pq sabemos que se falarmos “te amo” seria mentira.
Te adoro fofita.

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