Canção Sem Seu Nome
Bellô Veloso. Composição: Adriana Calcanhoto
Eu vi você atravessar a rua
Molhando a sombra na água
Eu vi você parar a lagoa
Parada
Você atravessou a rua
Na direção oposta
Pisando nas poças
Pisando na lua
E a poesia ali me deu as costas
E pra que palavras
Se eu não sei usá-las
Cadê a palavra que traga você daquela calçada
Você atravessou a rua
Na direção contrária
E a poesia que meu olho molhava ali
Quem sabe não me caiba
Quem saiba seja sua
Ali atravessando a chuva
Toda lagoa parada
Você na direção errada
E eu na sua
Como fruta do conde
Um rio correndo pra foz
É como se a correnteza
Fosse parada
E tudo, mais tudo, mais tudo,
Bellô Veloso. Composição: Adriana Calcanhoto
Eu vi você atravessar a rua
Molhando a sombra na água
Eu vi você parar a lagoa
Parada
Você atravessou a rua
Na direção oposta
Pisando nas poças
Pisando na lua
E a poesia ali me deu as costas
E pra que palavras
Se eu não sei usá-las
Cadê a palavra que traga você daquela calçada
Você atravessou a rua
Na direção contrária
E a poesia que meu olho molhava ali
Quem sabe não me caiba
Quem saiba seja sua
Ali atravessando a chuva
Toda lagoa parada
Você na direção errada
E eu na sua
Como fruta do conde
Um rio correndo pra foz
É como se a correnteza
Fosse parada
E tudo, mais tudo, mais tudo,
Fosse igual a nada
As nossas manias persitem, e há tempos tentamos parar. Enfim, todos temos manias que gostariamos de evitar. E a nossa vida meu amor, segue rodando como um filme, como se o diretor (destino) não pudesse descansar. O nosso roteiro sempre será imprevisível. Mesmo que todos os atores (Eu e você) interpretem da mesma maneira.
E seguimos aprendendo algumas coisas, ignorando tantas outras, vamos tropeçando de Havaianas, deixando o passado de lado, tentando se fazer mais presente um na vida do outro.
Por demais impulsivos, por demais inocentes e acreditando mais do que se deveriamos nas pessoas.
P.S: Pois é, eu sigo assim, meio que sensato, meio que louco e meio que a mesma coisa. Contudo não sou mais os mesmos a olhos alheios. Olhos iguais aos teus, aos meus,olhos iguais aos nossos.
7 comentários:
Linda poesia!
E é assim... vamos tropeçando, levantando, contornando, tropeçando outra vez... mas sempre seguindo!
Beijos
Luísa
E muitos vivem tomando tapa na cara e não aprendem, acho que já se acostumaram a ser sem vergonha.
Abraços forte
Belo poema Diego... é o aprendizado da vida... vamos tropeçando, aprendendo, amadurecendo... mudamos aos olhos do mundo! Mas lá, no nosso coração criança, ainda temos manias que não perdemos... A sua é a de amar e desejar ardentemente ser amado...
Beijo no coração
Olá querido amigo Dieguito,
Parabéns pelo post.
Seu texto é muito lindo.
Sempre com jeitnho apaixonado e sofredor.
Carinhoso e fraterno abraço.
Lilian
Ah! Sabe de uma coisa, "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé"
Já que você não foi ler os verso que fiz a você, trago os verso até você:
À espera da amada
Estou sempre à sua espera...
Amanheceu, e você não veio
O dia, apressado, se vai ao longe.
Entardeceu, e você não veio
O sol se põe, seus raios enfraquecidos
se perdem no horizonte.
Anoiteceu, e você não veio
No brilho das estrelas, vejo a luz do seu olhar
As horas passam, a escuridão vai se apagando.
Outro amanhecer vai chegando
E no compasso das horas, eu passo
Amor meu, vem, continuo lhe esperando...
Diego,
Você me emociona sempre com esses seus escritos com palavras do coração... É muito lindo!
Um eterno apaixonado pela vida, pela mulher, pelos filhos, enfim, esse é o Diego.
Te Amodoro...
Bjs.
Rosana.
Muito bonito.
É difícil se livrar de algumas manias que nos incomodam. No fundo a gente sabe o que é o certo, o mais acertado de se fazer, mas vamos adiando, embora um dia iremos fazer.
bjs
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