21 de jan. de 2010

E a gente segue aprendendo algumas coisas, ignorando tantas outras...


Canção Sem Seu Nome
Bellô Veloso. Composição: Adriana Calcanhoto

Eu vi você atravessar a rua
Molhando a sombra na água
Eu vi você parar a lagoa
Parada
Você atravessou a rua
Na direção oposta
Pisando nas poças
Pisando na lua
E a poesia ali me deu as costas

E pra que palavras
Se eu não sei usá-las
Cadê a palavra que traga você daquela calçada

Você atravessou a rua
Na direção contrária
E a poesia que meu olho molhava ali
Quem sabe não me caiba
Quem saiba seja sua
Ali atravessando a chuva
Toda lagoa parada
Você na direção errada
E eu na sua
Como fruta do conde
Um rio correndo pra foz
É como se a correnteza
Fosse parada
E tudo, mais tudo, mais tudo,


Fosse igual a nada




As nossas manias persitem, e há tempos tentamos parar. Enfim, todos temos manias que gostariamos de evitar. E a nossa vida meu amor, segue rodando como um filme, como se o diretor (destino) não pudesse descansar. O nosso roteiro sempre será imprevisível. Mesmo que todos os atores (Eu e você) interpretem da mesma maneira.




E seguimos aprendendo algumas coisas, ignorando tantas outras, vamos tropeçando de Havaianas, deixando o passado de lado, tentando se fazer mais presente um na vida do outro.
Por demais impulsivos, por demais inocentes e acreditando mais do que se deveriamos nas pessoas.




P.S: Pois é, eu sigo assim, meio que sensato, meio que louco e meio que a mesma coisa. Contudo não sou mais os mesmos a olhos alheios. Olhos iguais aos teus, aos meus,olhos iguais aos nossos.



7 comentários:

Luísa disse...

Linda poesia!
E é assim... vamos tropeçando, levantando, contornando, tropeçando outra vez... mas sempre seguindo!

Beijos
Luísa

Principe Encantado disse...

E muitos vivem tomando tapa na cara e não aprendem, acho que já se acostumaram a ser sem vergonha.
Abraços forte

Valéria Braz disse...

Belo poema Diego... é o aprendizado da vida... vamos tropeçando, aprendendo, amadurecendo... mudamos aos olhos do mundo! Mas lá, no nosso coração criança, ainda temos manias que não perdemos... A sua é a de amar e desejar ardentemente ser amado...
Beijo no coração

Lilian disse...

Olá querido amigo Dieguito,

Parabéns pelo post.

Seu texto é muito lindo.
Sempre com jeitnho apaixonado e sofredor.

Carinhoso e fraterno abraço.
Lilian

Ah! Sabe de uma coisa, "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé"

Já que você não foi ler os verso que fiz a você, trago os verso até você:

À espera da amada

Estou sempre à sua espera...
Amanheceu, e você não veio
O dia, apressado, se vai ao longe.

Entardeceu, e você não veio
O sol se põe, seus raios enfraquecidos
se perdem no horizonte.

Anoiteceu, e você não veio
No brilho das estrelas, vejo a luz do seu olhar
As horas passam, a escuridão vai se apagando.

Outro amanhecer vai chegando
E no compasso das horas, eu passo
Amor meu, vem, continuo lhe esperando...

Rosana Madjarof disse...

Diego,

Você me emociona sempre com esses seus escritos com palavras do coração... É muito lindo!

Um eterno apaixonado pela vida, pela mulher, pelos filhos, enfim, esse é o Diego.

Te Amodoro...

Bjs.

Rosana.

marcos disse...

Muito bonito.

Leila Franca disse...

É difícil se livrar de algumas manias que nos incomodam. No fundo a gente sabe o que é o certo, o mais acertado de se fazer, mas vamos adiando, embora um dia iremos fazer.

bjs

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