Depois da Gripe dos frangos, Vaca louca e a Gripe suina. Os vegetais resolvem entrar em greve.

Os vegetais irão entrar em greve.

Pois é amigos. Hoje nesse feriadão, um amigo me fez dar risadas (Blueman). Quando me enviou o comentario: “Já tivemos a "vaca louca", a "gripe do frango" e agora a "gripe suína"...MEU DEUS O QUE É QUE EU VOU COMER!!!...rsrsrs.
Só me falta os vegetais também ficarem doentes, tipo " a febre do alface", " a gripe do tomate" ou o "rabanete louco"

Os Reclames:
Chuchu: Eu nem posso reclamar e nem palpitar. Sou um vegetal sem gosto e quase ninguém gosta de mim. E depois ainda dizem aquele ditado: “fulana dá mais do que chuchu na serra”. (tadinho, problemas psicológicos muito sério)
Cenoura: Porque sempre a moda e o sucesso é com essas espécies? Primeiro o Frango, e agora os porcos. Isso é marcação. Vamos lá amigos vegetais, hortaliças e frutas vamos aderir a greve. (A cenoura ta se achando o Lula em tempos de metalúrgica- ganância, quer virar presidente)
Tomate: E as galinhas? Ficaram com o nariz empinado e se achando a super star quando no noticiário só elas estavam em rede nacional nos horários mais nobres. (essa é invejosa)
Alface: Eu pelo menos nunca saio dos pratos das modelos mais lindas do mundo. Algumas me apreciam sobre pressão por causa das dietas. (ele tem recalque pela feiura dele, e usa as modelos para se engrandecer)
Rabanete: ô loco! Que P**** é essa? Eu to vendo bem, ou o agrotóxico subiu nas minhas idéias e eu to viajando! Só da porco? (chegado num agrotóxico.esse é viciado mesmo)
Repolho: Atchim! Eu espirrei e ninguém notou e nem vou virar notícia. (tem alguem que gosta disso?)
Cebola: Por isso que eu curto os vegetarianos. Alguém vê uma pandemia de Aboboras? (pura revolta)
Brócolis: Pior seria comigo. Com esse nome estrambólico que foram me arrumar. (desde quando nasceu, nunca se conformou com o nome que deram)

Enquanto isso, no reino das frutas.....
De onde a gente menos espera é que não vem mesmo.
Em uma terra muito distante viviam duas saborosas frutinhas, uma laranjinha e um kiwi. Elas viviam felizes no Reino Frutífero do Rei Jaca e da Rainha Melancia, responsáveis pela manutenção da ordem de toda aquela salada mista.
Laranjinha era uma frutinha muito doce, seus caroços eram pequeninos, seu suco uma delícia, era amiga, defensora de todas as causas e inocente por natureza. Por conta disso, muitos eram os aproveitadores que se aproximavam para tentar tirar uma lasquinha, acabavam maltratando a pobre frutinha que, apesar de toda aquela casca, se machucava com muita facilidade. Carente de atenção, Laranjinha era mais uma das milhões de laranjas que ali habitavam, sonhava em encontrar o Príncipe Alaranjado ou, até mesmo o Tangerino Encantado. A própria Cinderela personificada.
Kiwi, por sua vez, era um fruto diferente. Fazia o tipo “gelado” e escondia por detrás de sua penugem sedosa uma carapaça indestrutível. Astuto, desconfiado, metido a gringo fazia o tipo original esbanjando vaidade com sua coloração verde-esmeralda coberta de sementes num tom castanho-ouro. Era muito paquerado por todos os tipos de fruta da região, mas não queria saber de combinações, queria desbravar todo aquele cenário frutífero, conhecer as hortas, os orquidários, os criadouros de animais, saber onde daria o final daquela estrada, um Kiwi de espírito mochileiro.
Não seria muita novidade prever que esta convivência daria em algo. Laranjinha caiu de amores desde a primeira troca de olhares, pensou consigo “esse Kiwi tchutchuca jamais poderia me olhar, nem quero conhecê-lo”. Mas, para sua surpresa, o danado do Kiwi se apaixonava por aromas, e aquele cheiro específico daquela Laranjinha despertou nele algo nunca sentido e pensou “quero essa Laranjinha gostosa pra mim!”, um frutuoso cio.
Cheio de atitude, o agridoce fruto se aproximava da laranja com aquele velho papo das Vitaminas e Proteínas, assim poderiam logo perceber os principais pontos em comum. Depois de muitos encontros, muitas conversas, muitos “eu combato doenças cancerosas” “e eu as gripes”, Kiwi começou a cortejar a Laranjinha com presentes... fruteiras e mais fruteiras, de todas as cores e estampas. Laranjinha não entendia como o Kiwi poderia estar interessado nela, ele só sabia responder “pela doçura!”.
Laranjinha cedeu e aqueles foram os meses mais maravilhosos da vida dela. Kiwi a cobria de atenção, cortejos, mimos, foi uma combinação deliciosa, uma receita amorosa saborosa! Mas foram alguns meses, Kiwi já ia se adaptando ao aroma daquela laranja e logo a trocou por uma Moranguinha, que depois foi trocada pela Srta. Pêra, e assim passaram Cerejinhas, Uvinhas, Maçãzinhas, Bananinhas, e muitas e muitas frutinhas (e até uma Batatinha!) pobres e indefesas, não se rendiam aos encantos do Kiwi garanhão.
Um dia ele viu chegando no horizonte um velho caminhão. Não mediu esforços, Kiwi foi visto a última vez adentrando um caixote de abacaxi, decidiu que queria mais emoção naquela vida pacata. Dizem por aí que Kiwi foi visto pela última vez dividido em 10 pedaços encaixados em copos de coquetel no Havaí... ninguém sabe ao certo.
A Laranjinha? Pobre Laranjinha! Seguiu os conselhos da Dona Ameixa e resolveu conhecer melhor o Tião Limão, para não ficar sozinha resolveram juntar os trapos e tiveram filhos tão azedinhos que se arrependeram amargamente do dia em que se conheceram. Depois de três divórcios, Dona Laranjinha, já era Dona Laranjona, um dia acordou revoltada e resolveu fazer um suco de si mesma.
E, acredite, assim é a vida, inclusive no Reino das Frutas. Moral da história? Moral? História?! ...!