Palavras… Ah, palavras! Tão frágeis, tão pequenas diante da grandiosidade deste amor que carrego no peito. Como poderiam, mesmo as mais belas e poéticas, traduzir o furacão que é em mim? Como poderiam conter o ardor do desejo, a imensidão da saudade, a eternidade da promessa que fiz ao universo de te amar além do tempo?
Juliana, minha Odalisca do deserto, você é o mistério que nenhuma frase pode decifrar, a melodia que nenhuma partitura pode conter, o fogo que nenhuma brisa pode apagar. Tento, em vão, prender-te em versos, esculpir-te em palavras, mas este amor que nos envolve não se descreve, apenas se sente, se vive, se consome e renasce a cada batida do meu coração.
E se o destino ousou nos separar, que ele saiba que nunca nos venceu, pois o que é eterno não se dobra ao tempo, não se curva ao acaso. Eu sigo te amando no silêncio das noites sem lua, no eco do vento que sussurra teu nome, na esperança ardente de que, em algum momento, em algum lugar, nossas almas se encontrarão novamente.
Pois, como um sábio amante uma vez disse: "Não há tempo ou distância que diminua a força de um verdadeiro amor.