21 de mai. de 2009

Meu Reino Por Um cavalo.


Um pouco de história.
Um cavalo! Meu reino por um cavalo!" Essa foi a oferta feita pelo agonizante monarca inglês Ricardo III, no decorrer da batalha de Bosworth em 1485

Ricardo III, na peça de Shakespeare, grita ao final: "Meu reino por um cavalo! Meu reino por um cavalo! O que Ricardo III quer dizer é bem mais simples: ele apenas se lembrava de como Dario (ou Xerxes) conquistou o poder: fazendo seu cavalo relinchar na hora certa.

O caso todo é de uma simplicidade ácida e incoerente também: quando da morte de um tal Cambises, filho de Ciro (que era filho de outro Cambises- pra vocês verem a bagunça), não havia sucessor natural. Então decidiu-se que seria rei aquele cujo cavalo relinchasse primeiro.

Ao que se refere ao titulo: História resumida e simplificada é assim: "Acerca do poder real, deliberaram que aquele cujo cavalo primeiro relinchasse ao nascer do sol, quando todos eles estivessem montados, nos arredores da cidade, esse deteria nas suas mãos o poder real".

Obs: Não estou querendo trocar meu reino por um cavalo não, ok?

Obs 2: Esse Ricardo era o perverso da família dos Yorks, o quarto na linha de sucessão ao trono da Inglaterra. Em sua busca pelo cetro, ele detona um irmão e dois sobrinhos até ser coroado rei.

Obs 3: Bem feito sobre o episódio do prego que faltou na ferradura do cavalo de Ricardo III durante a batalha. Ficou em pé sozinho aos berros :"Meu reino por um cavalo".

Moral da História:Mas não pense meus amigos leitores que sou um materialista insensível que não pensa que a vida também é espírito, alma, poesia, interioridade, solidariedade. Ao contrário estou entre aqueles capazes de desfazer de tudo, de negociar tudo para obter, como Ricardo III, minha felicidade, minha fuga que possa me trazer ao território de mim. “Meu reino por um cavalo!”.

– É o que sempre grito todos os dias no meio desta bal-búrdia, desta batalha, desse mundo cruel, sombrio e sem coração. Mesmo assim, continuo admirando tudo de perto, sejam essas coisas-pérola, ou coisas-sem valor. E acabamos percebemos através delas que não nascemos apenas em um reino moral. Mas antes num reino de coisas, do que num reino "vazio"




7 comentários:

Anônimo disse...

Diego e Odalisca,lindo está o blog de vcs!Cada vez que venho admiro o capricho!Parabéns pelo texto interessante,informando com bom humor!Abraços,

Wanderley Elian Lima disse...

Gostei de conhecer o Ricardo III.
Um abraço

margga disse...

Olá meu amigo Dieguito.
Primeiro, o blog está funcionando a toda, como sempre.
Segundo, estou conseguindo comentar por aqui (hehehe).
Terceiro, seu post me lembrou o melhor livro que já li: "Criação", de Gore Vidal, que fala sobre o reino de Dario.
ABÇão
MarGGa

Lelo disse...

Mr Jones!

Um conhecedor de história e mitologia, humhum...
Sua analogia procede, mostra sensibilidade, coisa difícil nos corações papitantes por coisas e não gente.

Forte abraço

PS: Pelo que pude observar, no problems com seu blog.

Anônimo disse...

Acabou o problema com o navegador aqui! Instalei o mozzila, na verdade o internet explorer é uma &*$#@@

Ferrockxia disse...

CLARO QUE SIM JÁ ESTA LINKADO

Debora Gimenes disse...

Você é tão maluco quanto Ricardo III. ehehehehehehe

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