17 de jul. de 2010

Recaídas e seus perigos






"Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei"



Eu nunca senti tanta repugnância por uma palavra como venho tendo com essa tal “recaída”.
Quando eu penso que estou livre do passado (dela) que jamais vou pensar, lembrar ou imaginar...
Ontem a noite, eu estava ouvindo uns DVDs que fazia tempo que não escutava eles. Daí, veio a música “io Che amo solo te”. Assim que comecei a escutar, parecia que um punhal fincava no meu coração. A dor é cruel, mas é suportável. Se bem que, não sei qual dor seria pior, a da punhalada ou da lembrança.
Passou a vida a ter vontade de morder aquela mão que lhe tapava a boca.E querendo morde-la foi obrigado a beijá-la.

"Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz"

Mas eu vou continuar a encarar essas recaídas como prova de força. Porque eu decidi que quero tentar, ao menos tentar ser feliz com outro alguem, ja que não deu certo com você. E pelo que passarinho verde me contou, você também está fazendo o mesmo. Precisamos nos libertar um do outro. E assim vamos tentando.

Eu dei um susto na fofita ontem. Quando liguei e desatei a tagarelar ela até se surpreendeu. Me chamou até de palhaço. (só nao falei mais porque a bateria descarregou). Será que vou perder o medo e trauma de celular? ahahahah

P.S: Você sabe o que penso sobre o amor, não é? O amor não existe. O amor eu sinto, eu construo, eu imagino. É o que faço dele, é o que fazemos de nós dois juntos. É o resultado das escolhas pequenas, porem completas em nossas almas. Nasceu e morreu aqui dentro; nunca entrou nem saiu – esteve aqui o tempo todo, quieto, à sua espera, à deriva.

"Só o que me cega
O que me faz infeliz
É o brilho do olhar
Que não sofri"

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