22 de mai. de 2025

O silêncio jamais conseguiu calar meu amor



A noite caiu como um véu de mistério sobre o mundo, e meus olhos, solitários e famintos, ergueram-se em busca do luar. Mas a lua, cúmplice dos apaixonados, desvaneceu-se nas sombras, enquanto as estrelas, uma a uma, se apagavam no céu infinito.

E então, quando tudo parecia silenciar-se na escuridão, foi a esperança que brilhou. Como um sussurro que o tempo não pôde apagar, como um eco perdido que encontrou o caminho de volta, a lembrança dela ressurgiu, majestosa, insubstituível. O destino pode ter roubado sua presença, mas nunca sua existência dentro de mim.

Meu amor, ah, meu amor… ele não se curvou à distância, nem se dissolveu no esquecimento. Ele atravessou os desertos da solidão, resistiu às tempestades da vida e renasceu mais forte a cada batida do meu coração.

O silêncio jamais conseguiu calá-lo. A ausência nunca foi o bastante para apagá-lo. Nem mesmo a luz de mil sóis seria capaz de ofuscá-lo. Pois esse amor é como os grãos de areia do Sahara—eterno, incontável, impossível de ser medido, e sempre presente, mesmo quando os ventos do destino tentam afastá-lo.

Juliana, minha Odalisca do deserto, se eu pudesse, desafiaria o próprio tempo para tê-la novamente em meus braços, pois, como sussurrou um grande amante antes de mim: "O amor é a única coisa que transcende o tempo e o espaço.

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